Cerca de 150 pessoas participaram ontem de manifestação promovida pelas centrais sindicais para marcar o Dia Mundial pelo Trabalho Decente. O grupo saiu em passeata da frente do Teatro Municipal de São Paulo e seguiu pelo centro da cidade até o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), onde foi entregue documento com reivindicações ao superintendente regional, José Roberto de Melo.
Entre as solicitações, estão antigas bandeiras de luta das centrais sindicais como a geração de empregos, melhores condições de trabalho e valorização do salário-mínimo.
Em declarações dos líderes sindicais, prevaleceu a expectativa de que o sucessor do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mantenha a política de concessão de aumentos reais para quem ganha o mínimo.
IGUALDADE
"Trabalho decente é emprego digno com carteira assinada, contra o trabalho escravo, contra o trabalho infantil, contra a precarização por meio da terceirização", disse o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique da Silva Santos.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, comentou, por sua vez, que a mobilização também busca melhorias como a igualdade de salários entre homens e mulheres que exercem as mesmas funções.
"Queremos garantir o trabalho decente, salários decentes, com saúde e segurança nos locais de trabalho e a garantia de negociações coletivas", complementou o sindicalista.
O ato também contou ainda com representantes UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CTB (Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e Nova Central.
Fonte: Diário Grande ABC